A busca de políticas públicas efetivas para o carvão mineral foi motivo de mais uma reunião em Brasília, nesta terça-feira, 29. Em audiência marcada pelo deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), vice-presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral, o presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE), Maurício Tolmasquim, recebeu as lideranças do setor. A reunião, realizada no Ministério de Minas e Energia, também contou com a presença do deputado federal, Ronaldo Benedet (SC), o presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Zancan e o presidente do Sindicato Extração de Carvão de Santa Catarina, Rui Hüsel.
Mas pelo jeito pouco se avançou e o discurso continua o mesmo.
As lideranças envolvidas no assunto trabalham agora para inclusão do carvão mineral no planejamento energético, ou seja, no Plano Decenal de Energia 2011-2020.
A desativação das usinas antigas foi outra preocupação detalhada no encontro.
Na oportunidade, Tolmasquim, afirmou que não é contra a inclusão do carvão mineral no planejamento energético e destaca a sua importância regionalmente. No entanto, comentou que novos estudos devem ser analisados tendo em vista a existência de acordos referentes às mudanças climáticas e, portanto, sugeriu continuidade nas negociações. Ele observou que existe o protocolo de Kyoto e também a Lei 12187/2009, que trata do compromisso de redução e emissão de CO2, quando foram estabelecidas metas até 2020, restando pequena margem para o setor da energia.
Zancan anunciou que novas tratativas serão efetivadas com intuito de que as reivindicações do setor sejam atendidas. Ele informou que serão agendadas novas reuniões com a Casa Civil e o grupo interministerial que também definiu a questão das emissões de CO2 em função das mudanças climáticas. O presidente da ABCM afirma que a expectativa para o próximo ano é sinalização positiva visando a reconversão e modernização dessas usinas não permitindo a desativação e a geração de desemprego. “É essencial permitir que a matriz energética utilize o carvão mineral, a exemplo dos outros países. O Brasil precisa participar e gerar essa oportunidade social, econômica e de garantia estratégica da geração de energia utilizando o carvão mineral do sul do país”, explica Zancan.
Afonso Hamm anuncia que a Frente Parlamentar do Carvão Mineral vai reforçar o encontro com a presidente Dilma Rousseff, já solicitado em setembro de 2011, quando esteve reunido com a presidente na Expointer, em Esteio, junto com o presidente do Sindicato dos Mineiros do RS, Oniro Camilo.
Resumindo.
ResponderExcluirÉ a morte anunciada do carvão mineal.
assina: PT
Alguém discorta?
Claro que não discordo.
ResponderExcluirTudo foi pura politicagem, viagens, diarias etc
infelizmente, o carvão já era.
E pior vou ter que aguentar calado todos dizrem que a culpa é do PT, porque realmente é.
O jornal de Bagé, sem ser o Minuano, o outro fez ampla reportagem hoje sofre o caos no carvão.
ResponderExcluirPeço o teclando se é possivel passar essa noticia/reportagem para nós.
Tenho acompanhado a luta dos políticos e lideranças em favor do carvão mineral e discordo dos posicionamentos anteriores, uma vez que as lideranças políticas e do setor estão mobilizadas diaiariamente em busca de políticas, no entanto, quem não arredou o pé foi o governo federal e não garantiu a inclusão das usinas termelétricas no leilão de Energia. Infelizmente quem perde muito é a querida região da campanha e da carbonífera, além de Santa Catarina e uma partezinha do Paraná.
ResponderExcluirAntes de atirarem perda naqueles que estão lutando e mobilizados, lêem e se informem sobre o que verdadeiramente está sendo feito.
Temos que promover um apagão geral, só assim, a presidente Dilma Rousseff, terá a certificação o porquê estão lutando para garantir o desenvolvimento do setor e evitar os inúmeros empregos e a desaceleração do crescimento do país.