quarta-feira, 8 de julho de 2009

A Juventude em números

Juventude lembra descobertas, vigor, futuro e beleza. Mas também lembra acidentes de trânsito, drogas, gravidez indesejada e bagunça. Isso não é em vão, estudos publicados pelo IBGE, Secretaria Especial de Direitos Humanos e Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescentes dizem que somente 38% dos jovens preocupam-se com a Educação e que 63% dos jovens do Brasil não ocupam suas mentes pensando em um trabalho ou em um projeto.
O estudo mostra que 40% dos jovens brasileiros, entre 15 e 24 anos, estão desocupados (ócio completo), 64% dos jovens, que estão trabalhando, encontram-se no mercado informal, 32% dos jovens entre 15 e 24 anos vivem em famílias com renda per capita inferior a meio salário mínimo.
E mais, 69 mil jovens com idade entre 18 e 24 anos estão presos, representando 30% da população carcerária brasileira. Nos centros de recuperação, há ainda 9.555 adolescentes de 12 a 18 anos privados da liberdade. No total, são quase 79 mil adolescentes e jovens encarcerados. Esses números revelam onde encontram-se as pessoas que chamamos de “O Futuro do Brasil”.
Mas como os jovens serão o futuro do Brasil com números como estes?
O primeiro passo é termos ATITUDE. Com determinação seremos capazes.
A juventude precisa ter conhecimento destes números para ver aonde nos encontramos. Somos recordistas nos números acima, mas minoria nos governos e entidades responsáveis pelos jovens. Não cumprimos com nossa única obrigação que nos é oferecida gratuitamente: estudar.
Devemos começar pelo básico, estudar para adquirir o conhecimento e assim buscarmos nosso espaço.
O movimento “Cara Pintada” que ajudou a derrubar o ex-presidente Fernando Collor surgiu dentro das escolas e universidades, a partir de Grêmios Estudantis e Diretórios Acadêmicos. Por mais que parecesse um movimento revolucionário ou “baderneiro”, tratava-se de um grupo de Jovens organizado, com objetivos claros, no qual a única maneira que eles acharam para aparecer foi Pintando a Cara e gritando. Mas quem hoje em dia ouve falar em Grêmio Estudantil?
Os movimentos estudantis surgiram durante a Poderosa Ditadura Militar, onde quem participasse poderia ser até preso. Mas os Bravos Jovens da década de 60, nossos pais e tios, lutaram pelos direitos que temos até hoje e não estamos sabendo utiliza-lo. Infelizmente, 62% dos jovens não estão nem se quer preocupados em estudar.
Vamos lá, ATITUDE em querer mudar, buscar as oportunidades, lutar por uma qualificação e garantir nossos direitos de cidadão. O governo apenas auxilia, “da o caminho”, mas deve partir de nós jovens a vontade de mudar.
A Juventude do Brasil precisa de ATITUDE, só indignação não basta!

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