O jornal Minuano desta terça-feira publica matéria sobre o aterro sanitário onde o prefeito Luis Carlos Folador, diz que a população ja tinha conhecimento sobre o aterro, pois foi realizada audiência pública em 2008 para tratar do empreendimento. O prefeito conta que já esteve no local e solicitou um levantamento técnico sobre o aterro, destacando que aguarda o resultado deste estudo para tomar qualquer medida. Porém, destaca que a empresa possui a licença concedida pela Fepam para atuar na área, “a Fepam é muito rígida” salienta.
Pois bem, a audiência publica foi realmente realizada no dia 6 de novembro de 2008 no Sindicato dos Mineiros em Dario Lassance e contou com a presença de não mais de 20 pessoas. Mas agora aguardamos os levantamentos técnicos e a posição do governo.
Mais algumas coisas precisam ficar claras:
O processo em pauta em 2008 era outro.
O empreendedor responsável pelo projeto era outro.
A LOCALIZAÇÃO do eterro, que é o ponto mais discutido no momento, era outro.
Portanto a discussão é outra.
Outro fato curioso publicado na matéria, é que para o Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos, que prevê uma gestão do lixo de forma regional, a informação era de que o aterro de Bagé é que receberia os rejeitos de pelo menos nove municípios.
Segundo explica o Secretário Municipal de Meio Ambiente de Bagé, Alexandre Melo, a diferença entre o aterro sanitário de Candiota e o de Bagé, é que o primeiro é particular, é outro público. O consórcio que reúne os municípios de Pinheiro Machado, Candiota, Hulha Negra, Caçapava, Bagé, Livramento, Aceguá e Lavras, possui como presidente o prefeito Luís Eduardo Colombo. Melo conta que para o aterro de Bagé receber o rejeito desses municípios, há um pedido de adequação na Fepam, para alterar o número de habitantes que o aterro servirá, hoje previsto para 120 mil, e deve ser destinado a 300mil. O secretário diz que mesmo que os municípios pertençam ao consórcio, cada um irá decidir para que local mandará os resíduos: “o aterro de Candiota é mais uma opção para estes municípios”, explicando que o consórcio é aberto.
Mais uma mostra de que não precisamos deste aterro em nossa cidade.
Para ver a notícia na íntegra no Jornal Minuano Clique Aqui
Para contribuir ainda mais com o debate.
Notícia publicada no site da Prefeitura Municipal de Pelotas:
O engenheiro sanitarista Paulo Carpes, proprietário da empresa ESA Engenharia(a empresa responsável pelo aterro não é Meioeste Ambiental?), de Santa Catarina, esteve na manhã do dia 6, no gabinete do prefeito de Pelotas, Adolfo Antonio Fetter. Carpes ofereceu o aterro da sua empresa, em Candiota, para receber o lixo doméstico de Pelotas.
O aterro está sendo instalado em uma cava de estação de carvão, já tem licença de instalação e a partir do próximo dia 25 terá licença de operação.
De acordo com o empresário, a liberação de licenças de implantação para este tipo de empreendimento costuma demorar um ano, porém, pela necessidade que a Metade Sul do Estado tem de aterros, a Fepam agilizou o processo e liberou em 26 dias.
Fetter diz que nos seis anos que está à frente da Prefeitura já apresentou dez projetos de aterro à Fepam e nenhum foi aprovado.
Clique aqui para vizualizar a notícia na íntegra no site da Prefeitura de Pelotas.
Pessoal, quero deixar claro mais uma vez, não sou contra o aterro, sou contra a localização do mesmo e a favor do debate sobre a necessidade de tal empreendimento instalar-se em Candiota.
Não estou fazendo todo este movimento com alguma finalidade política ou pessoal, dentro meu papel de cidadão Candiotense, estou pensando no futuro, na qualidade de vida da cidade onde moro e onde pretendo criar meus filhos e viver o resto de minha vida. Não quero viver na Cubatão de anos atraz.
Esta, e somente esta, é a minha preocupação e das pessoas que tem se posicionado com relação a este assunto.