quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Collares - 50 Anos de vída pública

Existem momentos que ficam marcados para sempre em nossas vidas. No dia 22 pela manhã, eu e meus companheiros, Gil Deison, Daniel Santos e Danilo Santos, tivemos o prazer de passar valiosos e enriquecedores 60 minutos com o Bageense Alceu de Deus Collares, figura impar na política gaúcha e nacional. O objetivo principal do encontro  era o convite para o encontro de 12/12 que o PDT de Candiota está provendo.
Mas durante a conversa/aula, onde Collares diante de seus 83 anos, sendo estes mais de 50 dedicados a vida pública, esbanjando simpatia, assuntos como o Socialismo, história política do Brasil, Ditadura, a importância do verdadeiro Trabalhismo, matriz energética Brasileira, política Estadual, Nacional e Internacional e o papel na Juventude no novo modelo político não poderiam ficar de fora. Foi uma verdadeira aula. 


Collares que a mêses atraz era rechaçado pelo PDT, hoje "esta por cima da carne seca".
Vaidoso, o "guri do Povo Novo", como o mesmo se intitula, não deixa de destacar a infância e a juventude vivida em Bagé no Bairro Povo Novo, onde foi de vendedor de laranjas a Governador do Estado.


Até a poesia de sua própria autoria, O Voto e o Pão o mesmo nos vez declamar com ele o refrão: " O voto é tua única arma, poe o teu noto na mão".


Para mim foi um momento único. Esperamos agora, novamente desfrutar de momentos como este no dia 12 de dezembro no Encontro do PDT que contará com a presença desta ilustre figura, Alceu de Deus Collares.
Abaixo deixo a poesia para leitura.
O Voto e o Pão
Mandam no teu destino,
Mas ele é teu, meu irmão.
Ergue teus braços finos
E acaba com a exploração.


Faz a tua revolução!


O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.


Tua casa está caindo;
Pouca comida tem no fogão;
Tua mulher está mal vestida;
Teu filho de pé no chão.


Faz a tua revolução!


O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
Escravismo, feudalismo, capitalismo;
Socialismo, tudo em vão.
Vai milênio, vem milênio
E continuas na escravidão.


Faz a tua revolução!


O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.


Cristianismo, judaísmo, hinduísmo;
Todos querem a tua salvação.
Tu rezas noite e dia,
Ninguém ouve a tua oração.


Faz a tua revolução!


O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.


Construíste, com teu trabalho,
Toda a riqueza desta Nação;
Por justiça, tens o direito;
Vai pegar o teu quinhão.


Faz a tua revolução!


O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.


A liberdade é o pão do espírito;
Do corpo, a liberdade é o pão.
Desperta pra luta, amigo;


Faz a tua revolução.


O voto é tua única arma;
Põe o teu voto na mão.
O voto é tua única arma;
Põe o teu  voto na mão.”


Alceu Collares, 1974

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