A possibilidade de manifestação por parte dos mais de 800 funcionários da empresa IESA, esquentou o clima em Candiota nesta manhã.
O Batalhão de Operação Especiais da Brigada Militar está de prontidão na Fase C e nas vias de acesso ao município com policiais fortemente armados.
A edição de sábado do Jornal Primeira Folha fez uma ampla abordagem sobre a situação na FASE C, onde a empresa IESA abandonou o canteiro de obras da Usina Presidente Médic. A Eletrobras CGTEE determinou ao grupo chinês Citic - responsável pelas obras e pela contratação da Iesa para a montagem da caldeira da Fase C, que tome todas as medidas cabíveis para que os trabalhadores, fornecedores e o município tenham garantidos seus direitos, bem como, determinou que o cronograma de obras não seja atrasado devido ao problema
Desde a chegada da empresa Iesa Projetos, Equipamentos e Montagens S.A ao canteiro de obras da Fase C, há cerca de dois anos, que a relação é tumultuada. Foram duas greves dos trabalhadores e a mais recente tinha como mote principal a alimentação servida aos cerca de 800 trabalhadores, que atuavam no canteiro na montagem da caldeira - um dos principais equipamentos num empreendimento de geração de energia térmica.
Os motivos alegados é que a Citic não estava cumprindo o contrato, tendo uma dívida de cerca de R$ 8 milhões, entre outros entraves contratuais, entretanto afirmou que os trabalhadores e fornecedores terão seus direitos garantidos.