A reunião realizada no final do mês passado, entre representantes dos aposentados e pensionistas com o ministro da Previdência Garibaldi Alves, pode sinalizar avanços na questão do reajuste dos proventos de milhões de brasileiros.
Os representantes da categoria protestaram contra o relatório final do Orçamento 2012, que excluiu a reivindicação de reajuste acima do INPC, cuja acumulação nos últimos 12 meses vai ficar em torno de 6,07%, com uma inflação estimada de 0,5% para o mês de dezembro/2011.
A emenda, de autoria dos deputados Paulo da Silva, o Paulinho (PDT), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) e do senador Paulo Paim (PT), representava a reposição do ano pelo INPC (6,07%) mais 80% do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2010, que foi de 7,5%. (80%= 6,%).
Após pressão feita pelos parlamentares, a presidente encaminhou, em 26 de dezembro, aos ministros da Secretária-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e da Previdência, Garibalde Alves, um ofício marcando a retomada do diálogo com os sindicatos a partir de fevereiro.
Da presidente Dilma Rousseff, em ano eleitoral, o que se espera é que seja mais benevolente com aposentados e pensionistas que contribuíram por décadas, e nos últimos anos de suas vidas vêem seus proventos diminuídos em relação as demais categorias em atividade.
As expectativas são de aproximados 9 milhões de segurados da previdência social (INPS) que recebem acima de uma salário mínimo (R$ 622,00), cujo reajuste foi de 14% (quatorze por cento).
Assim, da caneta da presidente sairá um reajuste de no mínimo de 6,07 % e máximo de 12,07 %.
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