terça-feira, 22 de junho de 2010

A tecnologia marcará época nas escolas

A professora Lea Fagundes, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), que coordena a o processo de formação de professores e alunos multiplicadores nesta fase de implantação do Projeto Um Computador por Aluno (Uca), do Ministério da Educação, nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Amazonas.
Acompanhada de dez alunos do mestrado e doutorado da Ufrgs, Lea, que faz pesquisas na área há pelo menos 30 anos, esteve em Candiota durante toda a semana passada, capacitando os professores da rede municipal que trabalharão com o projeto nas escolas Neli Betemps e Santa Izabel, assim como alguns alunos que atuarão em sala de aula como multiplicadores.

“Nestes dias em que ficamos em Candiota, de segunda a sexta-feira, trabalhamos, em média, 15 horas por dia”, explica a professora, dizendo que o entusiasmo era tão grande que havia alunos que ficaram durante todo o tempo na escola. “Em alguns casos, os pais tinham que vir buscá-los e, em outros, quando voltávamos para retomar o treinamento, já estavam lá nos esperando”, acrescenta o mestrando Dario Mercado. Segundo ele, os estudantes estavam concentrados e produzindo.

Outra coisa que a professora Lea considerou “fantástico” é o fato de que o município de Candiota, grande produtor de energia elétrica, vai usar, pela primeira vez, a rede elétrica para transmitir dados através do PLC (Power Line Communication). Esta prática só será adotada em quatro escolas do País, sendo que duas delas estão localizadas em Candiota. “É um caso excepcional, desafiador”, comentou a professora.

O treinamento, custeado com recursos próprios do município, procurou criar as condições para que já a partir da próxima segunda-feira(28), quando será inaugurado o projeto em Candiota, todos os alunos e professores da rede municipal de ensino fundamental possam começar a usufruir desta tecnologia.

“Queremos ver o professor mapeando os conceitos e estabelecendo com os alunos os conteúdos a serem pesquisados, de forma interdisciplinar”, acrescentou a professora que trabalha com a lógica de que “crianças inteligentes irão ensinar as máquinas burras, e não um computador inteligente ensinando uma criança burra”.

Que projeto fantástico. Que alias, já deveria estar em prática em todas as escolas do Brasil devido ao grande avanço que ao grande avanço tecnológico.

Parabéns ao governo pela articulação que tornou realidade para muitas crianças o acesso a tecnologia de ponta, proporcionando assim a inclusão digital em Candiota.

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