sábado, 6 de agosto de 2011

Alguém pode nos dizer por que é contra as futuras usinas de Candiota?

Por: Taylor Lima - Coluna Livre do Jornal Tribuna do Pampa do dia 06 de agosto de 2011

Importante mobilização de parte da região sul e da campanha do RS, titulada no início da década de 1990, no governo Synval Guazzelli, como Pólo Energético de Candiota, busca mobilizar a sociedade civil e lideranças políticas, no próximo dia 8 (www.euapoiocarvão.com.br), para inclusão nos leilões de energia do governo federal as Usinas a Carvão (A-5), oportunizando assim a construção de outras unidades.

Poderíamos elencar muitos fatores para defender a construção de termoelétricas, principalmente junto a maior jazida de carvão mineral do Brasil, em Candiota, mas vamos nos ater apenas às questões sócias, econômicas e ambientais.

A cidade de Nova York, na maior economia mundial, é cercada de termoelétricas. A Europa, maior centro cultural da humanidade, conta com inúmeras e indispensáveis usinas a carvão.

A termoelétrica de Candiota, Fase “C”, concluída em dezembro de 2010, em funcionamento a todo vapor, é a materialização das novas tecnologias para mitigar as emissões de gazes e material particulado e total regeneração das áreas mineradas, atendendo plenamente a legislação ambiental. Ora, só com novos empreendimentos vamos avançar e adotar estratégicas para investir e usar novas tecnologias, desativando unidades poluidoras, assim como fazem os paises mais desenvolvidos.

De outra parte, o Pólo Energético de Candiota, em um raio de 100 km, é uma região subdesenvolvida, de conhecimento público, com índices de miséria absoluta, saúde e educação comparados a de regiões do Norte e Nordeste do País.

Dos vinte municípios gaúchos com pior percentual de miséria absoluta, três (Pedras Altas, Hulha Negra, Herval), fazem divisa com Candiota.

Dos cem piores índices, entre os 496 municípios do RS, outros cinco estão na mesma região (Cerrito, Piratini, Pedro Osório, Pinheiro Machado e CANDIOTA). E, ainda, mais da metade dos municípios gaúchos tem índices melhores do que Bagé (116.318 habitantes) e Pelotas (326.850 habitantes) as cidades pólos da região.

A propósito, a cidade de São Luiz, na divisa das regiões Norte e Nordeste do Brasil, com seus Parques Ambientais da floresta Amazônica e seus inúmeros rios importantes e muito úteis para a pesca, vai contar com a Usina “MPX Itaqui”, termoelétrica com carvão importado da Colômbia, para gerar 360 megawatts de energia, projeto orçado em R$ 1,8 bilhões, com geração de 3.400 empregos, com previsão de funcionamento ainda este ano.

E mais, nos últimos três anos, a MPX já investiu mais de R$ 4,3 bilhões na construção de três Usinas a carvão mineral no Ceará e no Maranhão que totalizam 1.440 MW de capacidade instalada. Os empreendimentos geraram 10 mil empregos no auge das obras, que serão concluídas até 2012.

Mesma MPX, por importante salientar, que possui dois projetos de Usinas para Candiota, UTE Seival-600 MW e UTE MPX Sul-600 MW, a primeira já com licença de instalação e a segunda com licença prévia.

As usinas térmicas são estratégicas e indispensáveis em um país que 90% da geração é dependente da fonte hídrica.

A princípio, não somos contra as termoelétricas a gás, biomassa e outras, queremos apenas a oportunidade de competir na busca de empreendimentos necessários para o desenvolvimento sócio econômico de uma região reconhecidamente pobre.

Se não vão colocar nos leilões do governo federal a compra de energia a partir das usinas térmicas a carvão (A-5), pelo menos digam-nos porquê?

2 comentários:

  1. Enquanto parte da população continuar com pensamentos arcaicos do tipo:
    Carvão = fumaça = poluição, teremos que enfrentar a repressão em relação ao carvão mineral,que em nossa terra tem de sobra.
    Mas vale lembrar o desenvolvimento que a fase C alavancou em Candiota e região, tanto que nem o setor imobiliário e nem o comercial estavam acreditando que fosse realmente acontecer.
    Estamos em uma era "digitalizada", e se tudo evoluiu de forma imensa, o cuidado com o meio ambiente e tudo que o cerca também aumentou, basta ver a parte de regeneração dentro da mina aqui em Candiota, o que antes era deixado a céu aberto, hoje é regenerado, a ponto de quem não conhece, dizer que não foi minerado aquele solo.
    Deixem o lado politico a parte, e imaginem o quanto o município e a região tem a evoluir junto com o carvão mineral.
    Abraços

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  2. Não tenho muito conhecimento sobre assunto, mas é obvio que devemos apoiar o carvão, por ser um dos responsáveis pelo desenvolvimento da região, o povo tem que tirar da cabeça essa bobagem de poluição,sabemos que a cgtee tem modernos filtros para a coleta de residuos. E tambem se continuar-mos com essa idéia pré histórica não nos desenvolveremos nunca, porque o que não polui hoje em dia? Ha por amor de Deus pessoal que é contra as termoeletricas vamos deixar a politicagem de lado e ver os reais beneficios do uso do carvão. EU APÓIO O USO DO CARVÃO!!!!

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