A Companhia Riograndense de Mineração apresentará no mês de abril cronograma para construção de uma planta piloto de beneficiamento de carvão a seco na Mina de Candiota. O sistema é baseado em tecnologia utilizada na Alemanha e é inédito no Brasil, buscando reduzir significativamente as emissões de gases e cinzas na queima do minério e aumentar o seu poder calorífico, atendendo a legislação ambiental e ampliando o seu valor comercial.
A decisão foi acertada nesta terça-feira (23) em reunião dos diretores da CRM eng° Elifas Simas e Marcio Cairuga com o presidente da CGTEE Sereno Chaise e o diretor técnico Luiz Henrique Schnor. Estavam presentes também o superintendente de Engenharia da CRM João Batista Casanova, o assessor financeiro Bayard Schreiner e a chefe de gabinete Rochele Chananeco.
O projeto também foi anunciado ao secretário de Infraestrutura e Logística Beto Albuquerque em audiência com o diretor-presidente da CRM eng° Elifas Simas nesta quarta (23). Na ocasião, o dirigente apresentou um relatório sobre as ações nestes 60 dias de gestão e questões administrativas relativas a contratos e licitações. O secretário deverá ir à Mina de Candiota na segunda quinzena de abril a fim de conhecer in loco as ações que estão sendo desenvolvidas para expansão da unidade.
Agregando valor comercial e ambiental ao carvão
A CRM irá construir a planta piloto de beneficiamento a seco a fim de verificar a sua viabilidade técnica sobre o tratamento do carvão da Mina de Candiota. O sistema traz ganhos para o meio ambiente porque reduz consideravelmente a emissão de gases como o enxofre e de cinzas na queima. Também agrega valor comercial ao ampliar o poder calorífico do carvão, enobrecendo o minério e tornando mais competitivo. Além de tudo, o carvão beneficiado irá complementar o sistema de tratamento de gases que será implantado pela Eletrobrás CGTEE nas fases A e B da Usina Candiota II.
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