Para a grande maioria um desconhecido, nos meios políticos um inconfundível boa prosa: Seu nome ressurgiu, não como pré-candidato a vereador, mas de forma desabonadora quando estourou o escândalo do Cachoeira. O caldo entornou, quando foi apontado por dois policiais que atuaram na Operação Monte Carlo de ser o pagador de um mensalão (outro =/ -->) a policiais de Goiás, do governador Marconi Perillo (PSDB). Leiam um trecho de reportagem de quarta-feira (25) do “Valor Econômico”:
“A Justiça Federal em Goiânia dará continuidade esta manhã aos depoimentos do processo penal da operação Monte Carlo, em que Carlinhos Cachoeira e outros sete réus são acusados de formação de quadrilha armada, corrupção, peculato e violação de sigilo funcional.
Em depoimentos que duraram mais de três horas cada um, eles relataram detalhes encontrados nas investigações, como o pagamento de uma espécie de “mensalão” pelo grupo de Cachoeira a policiais para que colaborassem com o esquema de três formas: passando informações sigilosas sobre operações para fechar casas de jogos, fechando pontos de jogos não autorizados ou garantindo a segurança das casas de integrantes do grupo.
“Havia um pagamento mensal a diversos policiais civis e militares, e quem efetuava geralmente era o Dadá [o sargento aposentado da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, um dos réus no processo]“, disse Fábio Alvarez.
Já segundo as investigações da PF, conforme reportagem do “Estadão”, o deputado Protógenes Queiróz (PC do B), apareceria em ao menos seis conversas suspeitas com o Dadá, que esteve a serviço de Protógenes na Operação Satiagraha e, nas conversas, recebe orientações do ex-delegado sobre como agir para embaraçar a investigação aberta pela corregedoria da PF sobre desvios no comando da operação que culminou com a prisão do banqueiro Daniel Dantas.
Segundo policiais federais, em depoimento colhido de forma oficial, Dadá era o “pagador” do esquema Cachoeira. Sim, o mesmo Dadá que mantinha encontros com Protógenes, hoje deputado.
Seu nome também surgiu num caso de, por assim dizer, “varredura”, agora a mando do governador do DF, Agnelo Queiroz (PT).
Depois de todas estas informações, inclusive depoimentos oficiais, comecem perguntando o que exatamente fazia Dadá – Trabalhava para Cachoeira? Trabalhava para Agnelo Queiroz (PT)? Trabalhava para Marconi Perillo (PSDB)? Trabalhava para todos?
Trabalho para a PF e a CPI.
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