quarta-feira, 27 de junho de 2012

Afonso Hamm quer a retomada dos debates sobre carvão mineral

O deputado federal Afonso Hamm (PP-RS), que é vice-presidente da Frente Parlamentar do Carvão Mineral, usou a tribuna da Câmara dos Deputados, na terça-feira, dia 26, para manifestar sobre a importância de retomar os debates sobre a inclusão do carvão mineral na matriz energética e assim, conquistar o apoio do governo federal. Antes do discurso Hamm presidiu a Sessão Ordinária.

Durante pronunciamento, Hamm comentou sobre os desdobramentos em relação à Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20) que teve como destaque a questão ambiental, economia mundial e inclusão social. O parlamentar comentou que as reivindicações do setor carbonífero, bem como os números de produção nacional e o carvão mineral como energia sustentável foram abordados pelo presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan. Na oportunidade, Zancan enfatizou que o carvão mineral, maior recurso energético do Brasil (67% do total), é o combustível que mais cresce no mundo e contribui na redução da pobreza nos países emergentes.

Hamm considera que a atenção do governo federal deve se voltar agora à questão energética e por isso, a Frente Parlamentar está mobilizada para que o debate insira a utilização do carvão mineral na matriz energética, tendo em vista os inúmeros empreendimentos já instalados e os demais que estão com licenciamento ambiental em andamento ou aprovado, em especial no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. “Estamos cientes que os debates devem ser concentrados para que as fontes de energia sejam aperfeiçoadas para reduzir os impactos”, argumenta Hamm ao destacar que as usinas termoelétricas a carvão mineral já estão atuando com tecnologias modernas para reduzir os danos ambientais.

Afonso Hamm também lamentou as reportagens sobre a questão energética apresentadas no Jornal Nacional, na semana que antecedeu a Rio + 20. No que se refere ao carvão mineral foram mostradas as Usinas em Candiota e Santa Catarina. No entanto, a matéria não mostrou a importância deste setor no que se refere à produção e a geração de milhares de empregos, renda e por se tratar de importante segmento para o desenvolvimento do país. “O Rio Grande do Sul concentra 80% do carvão mineral brasileiro e nesse sentido precisa de um suporte governamental para a permanência da produção no país”, conclui.

Em Candiota o Movimento Pró-carvão deve retomar a articulação nos próximos dias.

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