Construção de hidrelétricas em países amazônicos, com financiamento do BNDES, é plano B para atrasos. Preço da energia gerada no Peru seria um terço menor do que a brasileira; Eletrobras faria conexão regional. Existem negociações com Uruguai, Argentina, Peru, Bolívia e Venezuela para novos empreendimentos (não somente hidrelétricas). Colômbia, Guiana e Suriname mantêm conversas.
Só a Eletrobras pretende acrescentar 18 GW ao sistema com unidades no exterior até 2020. Essas usinas estarão interligadas por 10 mil quilômetros de cabos. Juntas, essas obras consumirão recursos de pelo menos R$ 58 bilhões e o BNDES poderá financiar a totalidade desses empreendimentos, desde que sejam controlados por empresas nacionais.
No Peru, onde o potencial hídrico é praticamente inexplorado, o MWh de energia gerada por Inambari custaria US$ 52. Em Cachuela Esperanza, na Bolívia, sairia por US$ 58. Caso fossem implantadas no Brasil, o MWh custaria US$ 77, segundo projeções da consultoria PSR. (Folha de São Paulo – 14.02.2012);
Fonte: site do GESEL- Grupo de Estudo do Setor Energético (UFRJ)
Fonte: site do GESEL- Grupo de Estudo do Setor Energético (UFRJ)
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