Embora os países com os quais o Brasil negocia sejam favoráveis ao "compartilhamento energético", organizações de defesa de direitos civis nesses países acusam o Brasil de "imperialismo".
As maiores frentes de resistência estão no Peru, onde o governo teve de retirar uma cláusula do projeto que será enviado ao Congresso, prevendo que o Brasil importaria quase toda a energia gerada pela usina de Inambari, nos primeiros anos. Agora, o Brasil ficará com um terço e com a opção de importar mais caso não haja demanda interna no Peru. Os ambientalistas peruanos criticam ainda a "exportação" para lá do passivo ambiental brasileiro (prejuízos ao ambiente, caso o país construísse as usinas planejadas para o Peru em seu próprio território).
Parte das obras no Peru será financiada com recursos do BNDES, que também liberou dinheiro para a construção da hidrelétrica de Tumarín, na Nicarágua. Ambos são projetos com a participação da Eletrobras. (Folha de São Paulo – 14.02.2012).
Fonte: site do GESEL-Grupo de Estudos do Setor Energético (UFRJ)
Fonte: site do GESEL-Grupo de Estudos do Setor Energético (UFRJ)
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