domingo, 16 de outubro de 2011

Breve histórico da nossa Candiota - Ano 1828

Os primeiros assentamentos de carvão mineral nas margens do arroio candiota, como referido à época, esta ligada a descoberta do Tenente Emílio Luiz Mallet, que percorreu a região com seus soldados no ano de 1828.

Fonte: Site Famurs

3 comentários:

  1. Findou sua carreira militar após várias batalhas vencidas e se tornou Patrono da Arma de Artilharia do Exército Brasileiro, e seus restos mortais se encontram em Santa Maria nos dias de hoje.
    "Salve a nossa Artilharia"
    Marechal Emílio Luiz Mallet.

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  2. Prezado
    Francisco Teixeira

    Primeiramente, ficamos muito gratos pela valiosa informação.

    De outra parte, quero dizer que nosso município necessita resgatar a importância do Marechal Emílio Luiz Mallet na sua história.

    A CRM, mineradora de carvão e uma das mais importante empresas do nosso município está concluindo a construção de um belo centro de ventos. Poderemos sugerir que seja colocado o nome do Marechal.

    Por fim, se você dispõe de mais informações (data de nascimento, morte, descendente, etc), por favor nos informe.

    Um grande abraço.
    Taylor Lima

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  3. Um pouco mais sobre a vida desta importante figura da história de Candiota (Fonte: Wikipédia)

    "Émile Louis Mallet" mais conhecido como Marechal Emílio Mallet, o Barão de Itapevi, (Nascido em Dunquerque, em 10 de junho de 1801 e falecido no Rio de Janeiro, em 2 de janeiro de 1886) foi um militar do Exército brasileiro nascido na França.
    Homem de grande porte físico, com 2,01 metros de altura e 120 quilogramas de peso. É Patrono da Artilharia do Brasil e na data de seu aniversário é comemorada o Dia da Artilharia.

    "Mallet" veio para o Brasil com a família aos 17 anos de idade, fixou-se na então capital do Império. No Rio de Janeiro, recebeu, do Imperador Dom Pedro I o convite para iniciar a carreira das Armas, na qual iria se consagrar como um dos maiores heróis de história militar brasileira.

    Marechal Emílio Luiz Mallet, patrono da Artilharia do Brasil ,como 2º tenente, Mallet comandou uma bateria de Artilharia a Cavalo na campanhas da Cisplatina, de 1825 a 1828. Recebeu seu batismo de fogo em Passo do Rosário pela bravura demonstrada, sendo promovido a Capitão. Ao término do conflito, em Bagé no Rio Grande do Sul casou-se com Joaquina Castorina de Medeiros Mallet, filha de um abastado estancieiro.

    Em 1837, no decorrer da Revolução Farroupilha, foi convidado a servir sob as ordens do General Antônio Elisário de Miranda e Brito, na condição de comandante de uma bateria a Cavalo. Coube-lhe fortificar a vila de Rio Grande, objetivo estratégico dos farroupilhas, recebendo, por tal feito, o título de Major da Guarda Nacional, função privativa de brasileiros natos.

    Mais tarde, por decisão do Duque de Caxias, veio a ser Chefe de Estado-Maior de Bento Manuel Ribeiro. Após a assinatura da Paz de Ponche Verde, em 1 de março de 1845, Mallet retornou a atividades pastoris como oleiro em sua chácara no Quebracho, em Bagé.

    Em 1851, foi convocado por Caxias para participar da campanha contra Manuel Oribe e Juan Manuel Rosas, na chamada Guerra do Prata. Reiniciou-se, assim, sua brilhante trajetória profissional, durante a qual deu inúmeras mostras de ser um soldado de sangue frio, astuto e valente.

    Mallet combateu ainda na Guerra contra Aguirre e na Guerra do Paraguai. Nesta, à frente do primeiro regimento de artilharia a cavalo, teve participação fundamental na vitória de nossas tropas no Passo da Pátria, no Estero Bellaco e em Tuiuti.

    Em Tuiuti, a maior batalha campal da América do Sul, suas bocas-de-fogo foram batizadas “artilharia revólver”, tal a precisão e a rapidez de seus fogos. Ainda nessa batalha, a previsão e a criatividade do chefe militar assegurou importante vitória do Exército Imperial.

    O profundo fosso que Mallet fez construir para proteção de suas peças constituiu-se em eficiente obstáculo que impediu o avanço da tropa inimiga. Esse fato passou para a História com a célebre frase do comandante da Artilharia brasileira: “Eles que venham. Por aqui não passam.” Em 20 de agosto de 1866, por ato de bravura em Tuiuti, ocorreu sua promoção ao posto de coronel.

    Em janeiro de 1879, foi promovido a marechal-de-campo; em 11 de outubro de 1884, a tenente-general e, finalmente, em 15 de julho de 1885, a marechal-de-exército. Permaneceu no serviço ativo até então, vindo a falecer em 2 de janeiro de 1886, no Rio de Janeiro, aos 84 anos.

    Sua invencível espada encontra-se no museu João Pedro Nunes, na cidade de São Gabriel. A espada de gala encontra-se no Museu Marechal Mallet, Santa Maria - RS.

    Hoje, seus restos mortais repousam em mausoléu, sob os cuidados do terceiro grupo de artilharia de Campanha Autopropulsado – o Regimento Mallet – situado em Santa Maria.

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