No dia 9 de janeiro deste ano, o município de Candiota decretou situação de emergência em toda a área rural em função da falta de chuvas. Na época, os prejuízos econômicos calculados na produção primária já superavam a marca de R$ 10 milhões. Na segunda-feira, dia 9 de março, a medida foi prorrogada.
O vice-prefeito e presidente do Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec), Paulo Brum, argumenta que a prorrogação ocorre em virtude da continuidade do déficit hídrico registrado no âmbito municipal. “Tivemos algumas chuvas, mas elas foram inconstantes. Tomamos esta providência para possibilitar que o município continue recebendo recursos do Estado e da União para enfrentar os efeitos negativos da estiagem”, apontou.
“Os açudes continuam com o volume de água reduzido e inúmeras famílias do interior ainda são abastecidas através de caminhões-pipas”, justificou o secretário de Agropecuária e Agricultura Familiar, Fabiano Oswald.
Um dos responsáveis pela elaboração do último laudo de avaliação da atual situação do município perante à estiagem, o técnico agrícola da Emater/RS, Mateus Amaral Caetano, lembra que o período também pode comprometer a produção no campo. “Estamos no final do ciclo das pastagens de verão. Até a conclusão da implantação das forrageiras de inverno, a produção de leite, por exemplo, tende a diminuir”, alertou. Isto é, conforme ele, mais um item que aponta para a necessidade da continuidado da situação de emergência.
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