Das 250 mil escolas públicas do país, só 11 mil têm ensino integral, com pelo menos sete horas de aula por dia. É pouco para um país que pensa em crescimento contínuo da atividade econômica, na avaliação de educadores que participaram nesta terça-feira do Seminário Internacional sobre Educação Integral, em São Paulo. Para eles, o Brasil terá de investir muito nessa área se não quiser depender de capital humano importado.
- Esta será uma década estratégica para o Brasil. Temos 98% da população entre 7 e 14 anos com acesso ao ensino fundamental. É um avanço, se considerarmos os 30% do meio do século passado, mas não satisfaz. Temos que formar capital humano para acompanhar o crescimento do país nos próximos anos - disse Maria de Salete Silva, coordenadora do programa educacional do Unicef no Brasil.
Um programa do Ministério da Educação (MEC), o Mais Educação, criado em 2007, amplia o repasse de recursos para escolas com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) abaixo da média nacional e que queiram aumentar a jornada de estudos. Mas ele não pode ser único com esse propósito no país, afirmou Maria de Salete. Segundo ela, é preciso articular novos programas.
Isabel Santana, gerente da Fundação Itaú Social, disse que a classe média supre a jornada reduzida de ensino com cursos extras e atividades complementares, porém os mais pobres não têm a mesma condição. Uma pesquisa da Fundação Itaú Social, com Unicef e o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação (Cenpec), divulgada no seminário, faz um estudo sobre as perspectivas da educação integral. O levantamento analisou 16 experiências brasileiras na área, envolvendo a sociedade civil, como a Casa da Arte de Educar, no Rio de Janeiro. O projeto, no Morro dos Macacos e na Mangueira, virou referência. Em Palmas (TO), 70% do ensino fundamental são integrais. Escolas de Belo Horizonte, em Minas Gerais, estenderam o ensino para outras áreas públicas, como parques e até igrejas, que já realizavam algum tipo de ensino.
- Estamos apenas no começo do caminho. Cada região está criando um modelo e uma maneira de melhorar o ensino. O Brasil não vai enriquecer se não investir também em educação, a exemplo do que estão fazendo outros países em desenvolvimento. Falta capital humano e não podemos importar pensadores. O governo federal não consegue fazer tudo sozinho. Aliás, não é função dele. Estados, municípios e sociedade precisam ajudar - disse Maria da Silva Quintino, coordenadora de projetos da Fundação Itaú Social.
Fonte: Jornal o Globo – 30/03/2011
PABLO, LÁ JÁ SE VÃO QUASE DOIS MESES DO DESAPARECIMENTO DE UMA COLEGA NOSSA DA PREFEITURA DE CANDIOTA. - A JOSIANE. FOI ENCONTRADA, VELADA E SEPULTADA. A PREFEITURA MUNICIPAL DE CANDIOTA EM NENHUM MOMENTO SE MANIFESTOU PUBLICAMENTE SOBRE ESSE DESAPARECIMENTO, NEHUMA NOTA DE PESAR OU AGRADECIMENTOS AOS SERVIÇOS POR ELA PRESTADO. FICO PENSANDO A GENTE MORRE, OUTRO SUBSTITUI NOSSAS TAREFAS E PARA OS VIVOS A VIDA CONTINUA. A COMUNIDADE BAGEENSE, CANDIOTENSE E OS MUNICIPARIOS QUEREM SABER DAS AUTORIDADES O QUE ACONTECEU NAQUELE DIA, QUE SEGUNDO CONSTA ELA TERIA EMBARCADO EM UM ONIBUS COM DESTINO A CANDIOTA PARA SER MONITORA NO CONCURSO PUBLICO. QUAND FALO EM AUTORIDADES INCLUO TAMBÉM O PODE R PUBLICO DE CANDIOTA. ALGUEM TEM QUE FALAR. ABRAÇO E ESPERANDO JUSTIÇA
ResponderExcluir