sexta-feira, 29 de abril de 2011

Em busca da inclusão do carvão mineral na matriz energética Brasileira

O Ministério de Minas e Energia deverá anunciar ainda para este ano a inclusão das usinas termoelétricas a carvão mineral nos leilões de energia A-5, promovidos pelo Governo Federal. A informação é do deputado federal Afonso Hamm, vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Carvão Mineral, que conquistou em reunião realizada com o ministro Édison Lobão, no dia 26 de abril, em Brasília. A reunião, agendada por Hamm, contou com a presença de diversas lideranças do setor e do prefeito de Candiota, Luís Carlos Folador.

Os leilões irão beneficiar principalmente os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que detêm as maiores usinas de carvão mineral do país.

Hamm destacou a importância da geração do carvão mineral para região da campanha, que tem servido de referencial na geração de emprego e renda. O parlamentar ressalta que em 2011, importante data será assinalada, quando candiota comemora 50 anos de geração de energia elétrica a carvão mineral. O deputado enfatiza sobre a necessidade de ampliar os projetos na área de carvão mineral, que é grande riqueza e reserva, tendo em vista que 90% das reservas do país estão na região da campanha e carbonífera do Rio Grande do Sul. “A nossa expectativa é para que ainda neste semestre seja projetada a participação das usinas termoelétricas nos futuros leilões, com condições de isonomia, o que foi sinalizado de forma positiva pelo ministro”, argumenta o vice-presidente da Frente ao salientar que os leilões serão importantes para o desenvolvimento da matriz energética, dar segurança ao sul do país, gerar empregos e desenvolvimento da cadeia.  

Desenvolvimento

Folador comenta que Candiota, através da fase C, gera 350 MW e com isso, cerca de 1 milhão e 100 mil gaúchos são abastecidos com energia diariamente em suas residências e locais de trabalho. Ele observa que vários empresários do estado querem investir em novos empreendimentos, no entanto, existem dificuldades já que o Rio Grande do Sul importa de 55 a 60% de energia consumida de outros Estados. “A instalação de novas usinas termoelétricas permitirá que o RS diminua o déficit de energia e possa incentivar a instalação de novos empreendimentos. Ele lembra que Candiota tem outros investimentos previstos, como o da MPX, sendo que um deles é de uma usina de 600 MW, já com a licença de instalação do IBAMA, com área comprada e projeto adquirido.

O diretor da MPX, Ricardo Lessa, comenta que a empresa tem investido no Rio Grande do Sul, em especial Candiota, com dois projetos prontos para serem iniciados que totalizam 1.327 MW. “O ministro sinalizou que todas as fontes da matriz energética do Brasil é importante e o carvão mineral é diferencial porque não depende de chuva e nem de vento”. Isso irá representar desenvolvimento social na região

A reunião também contou com a presença do presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral, Fernando Zancan; presidente da Frente Parlamentar, senador Delcídio Amaral; representantes da Copelmi; MPX; o presidente da CRM, Elifas Simas; prefeito de Minas do Leão, Miguel de Souza Almeida, que representou a ASMURC; presidente do Sindicato Mineiro, Oniro Camilo; vereadores da região carbonífera; deputados e senadores.

Um comentário:

  1. O que eu não entendo, é como o carvão mineral ja sendo na pratica integrante da matriz energética brasileira, vivem a falar em incluir o carvão mineral na matriz energética, eu penso que cada governo que entra vive a fazer politica com o nosso carvão e fazer midia e agora novamente vão para foto so muda os artistas e segue o baile vão desativar depois de trinta anos a fase A e seguem a falar em matriz energética isso tudo é para enganar a nos os eleitores em periodo pré eleitoral, o que eu quero é que eles solucionem o problema da rodovia miguel arlindo camara e não esquentando noticia antiga.

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