No dia 02 de maio, a diretoria da Companhia Riograndense de Mineração será recebida pela secretária estadual do Meio Ambiente Jussara Cony para tratar do licenciamento ambiental de áreas nas jazidas de Candiota e Iruí. A pauta da reunião foi discutida nesta segunda-feira (25) entre os diretores da CRM Elifas Simas e Eduardo Medeiros, o superintendente de Engenharia João Batista Casanova e o assessor de Meio Ambiente Edson de Aguiar.
Entre os assuntos que serão abordados, está a proposição da CRM de elaborar Estudos e respectivos Relatórios de Impacto Ambiental – EIA/RIMAs regionais na jazida de Candiota e do Iruí, que já foi apresentada e aguarda posicionamento da FEPAM. Até o momento, estes licenciamentos eram feitos em uma área por vez, conforme as chamadas “malhas” de mineração. Com uma abordagem mais ampla, a CRM estará preparada para minerar em outras frentes destas jazidas, atuando de forma mais flexível e ágil, possibilitando atender demandas do atual parque gerador de energia elétrica e de futuros empreendimentos que venham a se instalar nestas regiões.
Nesse sentido, o governo do Estado está buscando apoio em âmbito federal para a criação de um calendário sistemático para leilões A-5, que compreendem a contratação de energia termelétrica para o sistema elétrico nacional.
O diretor-presidente da CRM eng° Elifas Simas fortalece a potencialidade do carvão gaúcho como agente estratégico para o país. Segundo o dirigente, “apenas 3% da matriz energética brasileira é baseada no carvão, contrariando a tendência mundial que já chega a 39%. Enfrentamos um déficit no Rio Grande do Sul que nos faz importar cerca de 65% da energia que consumimos. Enquanto isso, existem atualmente cinco projetos termelétricos a espera de leilão que, se aprovados, podem injetar mais 2.550 MW no sistema nacional, além de gerar empregos e investimentos para o Estado”.
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