segunda-feira, 27 de junho de 2011

Carvão mineral, a solução mais barata, confiável e prudente

Por: Luiz Antonio Dubois Ferreira, Ex-diretor do 1º Distrito do Departamento Nacional da Produção Mineral (JC)


Recente notícia de que haverá estudo para implantação de usina nuclear no Estado não só traz incredulidade como também constrangimento aos gaúchos, razoavelmente informados. Na maioria dos países industrializados a geração de energia atômica só se desenvolveu após o quase esgotamento das possibilidades hídricas e térmicas a carvão, principalmente. 

Exemplos claros são a Alemanha, Estados Unidos, França e Inglaterra entre os principais. A África do Sul, ao tempo da segregação racial, por não dispor de petróleo e sofrer boicote internacional, foi obrigada a produzir gasolina e outros derivados a partir de seu carvão mineral o qual, devemos salientar, é muito semelhante ao carvão gaúcho. Não é crível que as autoridades federais da área estejam pensando, mais uma vez, em dispensar em definitivo o carvão nacional como gerador de energia. 

A tecnologia moderna das usinas a carvão faz com que haja uma poluição mínima ao meio ambiente. A extração de carvão, que pode provocar aspectos fisiográficos desagradáveis durante a atividade, já demonstrou que a recuperação das regiões mineradas é total e a feição final é de campos naturais, que parecem nunca terem sido removidos. Isto pode ser observado ao longo da BR-290, no município de Arroio dos Ratos e também em Candiota.

É necessário que nós, gaúchos, nos unamos para defender a utilização de uma de nossas maiores riquezas, do contrário ela poderá permanecer para sempre dormindo em berço esplêndido. Já passou o tempo em que nossos políticos bradavam: se o carvão estivesse localizado em São Paulo teria sido plenamente aproveitado. Sempre que ouvíamos esta assertiva tínhamos a convicção de que era a afirmação de nossa incapacidade de enfrentar as dificuldades. À semelhança da luta para a instalação do Polo Petroquímico, devemos agora ter a mesma desenvoltura e atuação. Não faz nenhum sentido nem existe razão para pensar em instalação de usina nuclear no Rio Grande do Sul. Existe solução mais barata, mais confiável e mais prudente.

3 comentários:

  1. como disse o amigo no assunto do carvão a mina é boa mas na br290 a regeneração ´´e muito boa
    mas em Candiota não é o mesmo que se ve a regeneração é de baixima qualidade.

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  2. É só ver a sanga da carvoeira, o sanga da parelheira, a sanga do quebra-jugo e o passo do tigre para se ter certeza do descaso da CRM com o meio ambiente. Na região dos assentamentos os animais morrem de sede e não bebem as águas poluidas pelas minas de carvão.

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  3. É, a CRM recem nasceu em Candiota...e o que o anônimo anterior fez no passado que não viu isso e fez alguma coisa ??? Tá certo não tinha o blog para cobrir ele...sem nome e conhece bem os nomes das sangas hem...não é pobre bixo.

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