sexta-feira, 17 de junho de 2011

Seminário “Saneamento Ambiental”

Foto: Raíssa Vargas
Na quinta e sexta-feira (17/04), o município de Candiota sediou o Seminário “Saneamento Ambiental”. No evento, representantes de diversas entidades regionais e estaduais, bem como integrantes do poder público, palestraram sobre projetos ligados ao tema. 




A Seminário “Saneamento Ambiental” foi uma promoção do Consórcio Público Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental dos Municípios da Bacia do Rio Jaguarão (CIDEJA), do Forum Regional de Desenvolvimento de Manejo das Águas e Combate aos Efeitos das Estiagens e da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).

Um dos discursos de maior destaque foi do superintendente estadual do Fundo Nacional de Saúde (Funasa/RS), Gustavo de Mello. Para ele, a atualidade demonstra que a água é um problema comum presenta tanto em áreas urbanas quanto rurais. “O país, em sua história, sempre foi muito errático na questão de saneamento. É agora que o Governo Federal fixou esta meta como uma plítica nacional”, argumentou.

Segundo Mello, para que haja sucesso nas ações a serem executadas é preciso projetar. “O planejamento consciente é a solução. Queremos dar a dimensão necessária ao tema. Precisamos , antes de tudo, nos aproximar do conhecimento acadêmico para encontrarmos as melhores soluções e sermos simples na execução”, apontou.

O superintendente ressalta, ainda, que o Plano Plurianual da Funasa prevê investimentos na ordem de R$ 4 bilhões para os próximos quatro anos. “Somente para a primeira etapa de trabalho, cerca de R$ 800 milhões devem ser aplicados no setor de abastecimento de água, por exemplo”, informou.

Planos municipais como meta 

Outra questão levantada pelo representante da Fundação foi a instalação de Planos Municipais de Saneamento Ambiental. “Esta é a meta. Deste modo, os municípios devem planejar sempre pensando em um futuro de, pelo menos, 20 anos”, citou ao elencar que “a partir disto, incia a busca pela captação de recursos. É neste momento que as esferas devem atuar em sintonia”, concluiu.

Sobre Candiota, Mello salienta que o município está atuando de um modo consciente. “O Governo está fazendo seu dever de casa. Está atraindo o conhecimento, com eventos como este Seminário, e está indo atrás dos recursos. Na questão das verbas é importante salientar que o Governo Federal está alavancando os recursos”, finalizou.

Poços artesianos: alternativa de combate à estiagem no campo 

Desde a quinta-feira, quando abertos os debates no Seminário, a busca por soluções para a falta de água em regiões de difícil acesso – como assentamentos – esteve na pauta.

Para o superintendente regional da Companhia de Pesquisa de Recursos Mineirais (CPRM), José Alcides Fonseca Ferreira, a abertura de poços artesianos é uma potencial solução para estas comunidades. “Para Candiota, por exemplo, existe essa potencialidade. Lógico que tudo depende de um projeto bem feito. Acredito que, em alguns casos, é até mesmo a melhor solução”, comentou. De acordo com ele, é preciso, no entanto, uma fiscalização eficiente junto ao trabalho que for executado.


Opnião do Blog: Estive participando e achei excelente. Uma didática muito boa, com participação de lideranças pol[iticas de toda a região, o que mostra que Candiota é referencia regional.


Clique aqui para baixar o material apresentado no seminário

3 comentários:

  1. Aqui em candiota temos bacias de sedimentação do esgoto coletado, algumas bacias como da vila residencial esta precisando de uma limpeza urgente, nas vilas mais antigas a rede coletora do esgoto é de amianto, muitas vezes estoura e o esgoto corre rua afora e contamina a nossa cidade.

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  2. Oque é urgente aqui em candiota, é monitorar e controlar esses poços artesianos,que se encontram abertos e jorrando agua fora, sem controle, é o nosso bem mais precioso, que sai do nosso subsolo,escorrendo por sobre o solo e indo embora de candiota.

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  3. Outra coisa pablo quem não fizer o dever de casa, nessa questão do saneamento,não tera os recursos liberados dos projetos apresentados junto ao governo federal, então o poder publico tem é que trabalhar.

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