As termelétricas a carvão poderão ser incluídas nos leilões de energia A-5 ainda no final deste ano. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, já demonstrou que a possibilidade é próxima e os governadores do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), e de Santa Catarina, Raimundo Colombo, já garantiram apoio. O grande obstáculo é "sensibilizar" o presidente da Empresa de Pesquisas Energéticas, EPE, Maurício Tolmasquin, que tem se mostrado cético em relação às termelétricas movidas a carvão.
"O próprio ministro Lobão nos disse que não há nenhum impedimento, mas não temos definição da EPE", disse o vice-presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Carvão Mineral, deputado Afonso Hamm (foto). Hamm, que já se reuniu com Tarso Genro duas vezes e com Lobão no começo desse ano, está otimista. Segundo ele, as termelétricas a carvão são uma questão estratégica. "Essas usinas são reguladoras. A nossa matriz energética é hidrelétrica. As termelétricas são para o caso de faltar chuva", afirmou.
Apesar de o plano decenal do Ministério de Minas e Energia ter apontado que não são necessárias usinas a carvão até 2020, seis projetos já estão bastante avançados, alguns até com licenças prontas. São quatro em Candiota, um em Cachoeira do Sul, um na região carbonífera e outro em Santa Catarina. Essas usinas poderão estar gerando energia em cinco anos. De qualquer forma, o carvão mineral só será responsável por 2% a 3% da energia gerada em solo brasileiro. "Ninguém vai usar 30%, 40% de energia do carvão, como é nos Estados Unidos ou na Europa", concluiu Hamm.
Seria ótimo pra toda região sul.
ResponderExcluirÉ esperar pra ver...